Adolescente foi morta e enterrada na Vila Cemig por ter denunciado falso estupro por ter perdido drogas
A adolescente de 17 anos assassinada e enterrada no Alto das Antenas, na Vila Cemig foi morta por ter denunciado um falso estupro de um morador antigo da comunidade e por ter perdido uma carga de drogas. A Polícia Civil apresentou o caso nesta sexta-feira (7 de fevereiro) e trouxe os detalhes da conclusão da investigação. De acordo com o delegado Matheus Moraes Marques, foi apurado que a vítima denunciou falsamente um antigo morador da Vila Cemig por estupro e ele foi espancado.
Ainda segundo o delegado, os moradores da comunidade cobraram os traficantes sobre o ocorrido e ficou definido que ela deveria ser morta. A explicação para ela ter feito a falsa denúncia é que a adolescente estava atuando no tráfico de drogas e como era usuária ela consumiu cerca de R$ 2.000 de entorpecentes que estavam com ela para venda e não conseguiu pagar. Ela era cobrada por isso e, segundo o delegado, com o intuito de desviar a atenção por essa perda, ela resolveu acusar o morador de estupro para se passar por vítima com a intenção de não ser cobrada pelos traficantes.
Após ser descoberto que o estupro era mentira, os gerentes do tráfico ligaram para os líderes da organização criminosa da Vila Cemig de viodechamada. Os chefões estão presos e mandaram decapitar e enterrar a vítima. A menina foi atraída para o Alto das Antenas, onde foi morta com golpes de facão, teve a cabeça parcialmente arrancada e foi enterrada em cova rasa. Os criminosos não se preocuparam em fazer uma cava mais profunda por o lugar ser de dificil acesso. O corpo foi encontrado com a ajuda de uma denúncia anônima, após a adolescente estar desaparecida há 8 dias.
Oito pessoas participaram do crime, sendo dois adolescentes de 16 e 17 anos, os dois chefões da cadeia e os torturadores e assassinos. No total, quatro estão presos, dois foragidos e os dois adolescentes estão com as prisões sendo analisadas.