Os adolescentes e jovens da oficina de dança do projeto “Fica Vivo” que ensaiam no Instituto Macunaíma, na Vila Cemig, vão se apresentar em uma conferência da prefeitura de Belo Horizonte no Minascentro, no próximo dia 9 de julho.
O projeto usa a dança como maneira de afastar os jovens da periferia da criminalidade e mostrar que eles podem ter sucesso por meio da arte. O trabalho é feito com adolescentes acima de 13 anos e jovens até 23 anos.
“Essa é a idade dos meninos que mais sofrem homicídios nas comunidades. A ideia é afastá-los desta realidade. Como o próprio nome do projeto já diz “ficar vivo”. Queremos mostrar aos jovens das comunidade que eles não precisam ir para a criminalidade”, relata Jefferson Alves de Sousa, professor de dança e oficineiro do Fica Vivo.
Ele explica que o projeto é do governo de Minas, mas a oficina usa o espaço do Instituto Macunaíma, na Vila Cemig, para realizar os ensaios, que acontecem quarta de manhã e sexta à noite. Os alunos já se apresentaram em diversos espaços. Por meio do projeto eles têm a oportunidade de fazer cursos e de conseguir o primeiro emprego. Alguns se tornam professores de dança.
Eu tenho um ano de oficina. A dança nos ajuda muito em questões psicológicas e também para tirar os jovens do mundo das drogas. Ensaiamos vários tipos de música. Tem muita gente que acha que é só funk e tem preconceito, mas não é assim”, contou uma aluna de 17 anos. Ela disse que a oficina a tirou da depressão.